terça-feira, 20 de setembro de 2016

Crônica finalista na Etapa Escolar na OLP 2016



Apenas uma vida

            O dia estava sombrio, estava acordando quando ouvir passos e choros, não sabia o que tinha acontecido, mais estava com medo que algo de ruim tivesse acontecido me levantei e fui a sala, lá estava a minha mãe  e o meu irmão  sentado dando uma de machão estava sério, mas eu via que os olhos dele estavam inchado de tanto chorar, não sabia de nada, de repente meu irmão se levantou e disse:
            - Nosso pai sofreu um acidente de moto é muito grave ele está na UTI.
            Quando recebi a notícia, fui ao meu quarto me sentia estranha, senti como se o mundo estivesse desabando sobre mim, minhas pernas começaram a ficar fracas como se eu fosse cair, não aguentei cair sobre o chão comecei a chorar, fiquei pensando na discussão que eu tinha tido com ele ontem, tudo o que tinha falado, principalmente, quando eu disse: “não ligaria se você  não existisse” aquilo me fez sentir culpada por tudo que estava acontecendo, passei  o dia todo deitada não comia, esperava notícia, mas nada, nenhum telefonema. No dia seguinte, acordei e liguei para minha mãe que tinha ido ontem de noite para o hospital, ficar mais ele quando liguei ninguém  atendeu, depois de muitas horas de insistência  foi ai que a minha mãe atendeu, a voz dela parecia normal mais mesmo assim estava com medo foi quando ela disse:
            - Seu pai acabou de sair da mesa de cirurgia, ocorreu tudo bem, ele já está melhor.
            Sentir um alivio quando ela disse aquilo, passou um mês ele saiu do hospital, quando ele chegou apenas o abracei e pedir perdão por tudo, nós começamos a chorar, era a primeira vez que eu o vir chorar, foi tão bom poder velo de novo, pensei que iria perde-lo, naquela hora fiquei pensando agente não valoriza nossos pais, agente pensa que eles vão viver para sempre, mas eles só tem apenas uma vida.   

Gabriely Janaina Moreira dos Santos, 15 anos, 9º ano.

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